Tempo é idos
Lembrar de meus avós é viajar no tempo distante, epoca em que os adultos viviam num mundo todinhos só deles às crianças e os adolescentes não direito de participar, era proibido ouvir a conversar dos adultos, até carinho era raro na maioria das vezes os adultos só se aproximava dos baixinho para castiga-los, no entanto crianças, adolescentes e até adultos eram obrigado a pedir abença, ainda hoje é raro mas existia famílias que cultiva esse ritual.
Mas às conversa que se ouvia muitas vezes vinha de estranhos e boa parte eram inventa, então o pouco é de vagas lembranças, vamos a elas.
Meus avós paternos eram pessoas muitos humildes, sertanejo, mas muito convicto de sua situação, meu avô era o senhor que mau falava muito fechado caboclo mestiço magro, alto, rosto um pouco oval, beiço gorço, nariz grande, cabelos branco curto. Já minha avó era de cor branca, alta, cabelos grisalho longo que ia até a cintura era mantido sempre amarrado ou com duas tranças loiro, regida, tinham muito respeito para com ela, presenciei em todos que se aproximava dela perdia abença e achamava de madrinha.
Filha de fazendeiro decadente ou seja tinha muita terra com pouco proveito, numa seca braba, vegetação ostio é produzido pouco, pai e ela vivia em mundos diferentes, a realidade dela via-se pobreza e dignidade, casa dela casa era de taipé sem reboco, coberta com telha, atrás da casa tinha umas tintas mangueira e dois cajueiros na frente. Na época das chuvas colheita erafarta, muita frutas espalhadas pelo chão, muitas serviam para alimentar os poucos animais que teimava em resisti à grande estiagem.
Tudo na casa girava em torno da vovó, era ela que diva às regras, vi muitas ela um pequeno saco de pano, com farinha e rapadura e se embreagem no mato o almoço para a colheita de feijão, na época de bom inverno chovia muito ao ponto de cortar estradas, derrubar pontes, interditado a estrada, que por sinal eram poucas. Nessa chuvia tanta água que o rio atingiu duzentos metros de um lado e outro de seu curso normal e tinha uma profundidade de 12 metro.
Quando seus netos, que eram muitos juntava-se dez ao mesmo tempo e iam passar às férias em sua casa da vó, tudo virava festa a casa ficava a casa pequena ficava muita cheira, dormia em redes arradas umas por cima dss outras nos mesmos armadores, tipo beliches.
Para dar surra um neto era rapidinho não importava se o pai ou mãe entavam por perto. Certo dia eram muitos pequeno tinha cerca de seis ou oito anos, lembro como se fosse hoje, ela colocou num prato bem cheios ao ponto de transbordar, vários cubinhos de manda com açúcar, sem casca, juntando todos, e comerçou a socar os pedaços de mangas em nossas bocas, confeço que no início tava uma delícia, mas do meio para o fim, os meninos começaram sair um por um, quando só restava eu,
queria sair, o prato ainda estava pela a metade, disce que já estava de bucho cheio e não aguentava comer mais, foi quando me virei para sair, ela me pegou pelo o braço com sua mão esquerda e com a direita segurou o chinelo me atacou severamente com duas lapadas, dizendo você vai comer tudo, cabra safado.
Com todos esse percaussos, eu adorava passar minhas férias junto dela, quando terminava às aulas eu ficava louco para ficar junto dela.
O meu avó ficava sempre na dele só observava, gostava muito dele.
